Família do programador Ricardo Luiz Villela identificou pertences da vítima, que havia sumido no final de 2011
A ossada humana encontrada na manhã deste sábado (12) em meio a uma mata fechada existente nas proximidades do Cemitério Jardim do Ypê foi reconhecida por familiares do programador Ricardo Luiz Villela, 38 anos. Ele estava desaparecido desde o dia 2 de dezembro de 2011, quando saiu de casa para pagar uma conta de telefone e não voltou mais. Na época, o caso foi divulgado pelo JC.
Segundo a família de Villela, o reconhecimento foi feito por meio de documentos pessoais e do aparelho celular que estava com a vítima. A ossada foi encontrada por trabalhadores de uma chácara em um matagal nas imediações da avenida José Vicente Aiello, no Parque das Nações.
Ao lado do cadáver, em avançado estado de decomposição, estavam um par de tênis preto, restos de roupas e uma carteira com CIC, RG, título de eleitor e dois cartões bancários. Próximo aos restos mortais, havia ainda uma corda de varal amarrada a uma árvore, indicando possível suicídio por enforcamento.
A Polícia Científica e uma equipe do Plantão Policial estiveram no local. Após o trabalho de investigação, os ossos foram recolhidos e levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Bauru. A Polícia Civil não informou se material biológico foi coletado para um eventual exame de DNA, já que o reconhecimento foi feito apenas por meio dos pertences da vítima.
Villela foi velado e sepultado na tarde de ontem no Cemitério Cristo Rei. De acordo com Jaqueline Villela Sá, prima do programador, o encontro do cadáver foi o fim da angústia da família, que perdurou por 13 meses.
No dia em que desapareceu, Villela havia saído de casa para pagar uma conta telefônica e não voltou mais. Familiares ligaram incessantemente para seu celular, que apenas dava sinal de chamada até cair na caixa postal, situação que perdurou até o dia seguinte, quando provavelmente a bateria do aparelho descarregou.
fonte: JC.net
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