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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Palmeiras manda representante para Buenos Aires em busca de Riquelme


 O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, embarca nesta quarta-feira para Buenos Aires confiante em fechar a contratação do meia argentino Riquelme. Ele viaja a pedido do empresário do craque, Daniel Bolotnicoff, que solicitou um encontro para tratar da negociação pessoalmente.
Embora o discurso oficial seja de cautela, internamente há muito otimismo - tanto que Sampaio leva na bagagem uma camisa do Palmeiras. Se o acordo for fechado, a ideia é fotografar Riquelme com sua nova camisa e colocá-la no site do clube.
O fato de o empresário do jogador ter chamado o Palmeiras para conversar é encarado no clube como um sinal positivo.
"Se ele não quisesse conversa com o Palmeiras já teria recusado a proposta e não teria nos chamado para falar do contrato", disse um diretor que não quis se identificar.
A demora na resposta do meia ocorreu porque Riquelme estava de férias com a família e não queria negociar com ninguém nesse período. Segunda-feira ele voltou a conversar com Bolotnicoff sobre o assunto e deu o aval para tocar as negociações.
O Atlético-MG, que era considerado na Argentina um forte candidato a ficar com Riquelme, caiu fora da negociação ao saber dos valores da transação.
E o Fluminense, que também chegou a se mostrar interessado no meia, não parece muito disposto a brigar para contratar um jogador da posição em que já conta com Thiago Neves, Deco e Wagner.
O que realmente preocupa o Palmeiras é a postura de Bolotnicoff. Segundo pessoas que estão acompanhando de perto a negociação, nas poucas conversas que a diretoria teve com o empresário, ele sempre se mostrou muito arredio e colocou Riquelme "em um pedestal, como se fosse Messi", conforme disse um conselheiro ouvido pelo Estado.
O temor é que na conversa em Buenos Aires ele resolva pedir um salário maior do que o oferecido. O Palmeiras enviou a proposta oficial em que Riquelme receberia R$ 420 mil mensais por três anos.
O Palmeiras aceita reduzir o tempo de contrato, mas não quer aumentar o salário - que é bem acima do que os R$ 210 mil que o meia recebia no Boca Juniors.
Muito trabalho
Os preparadores físicos e os médicos do clube já estão a postos, assim como os responsáveis pelo marketing. Eles sabem que terão de trabalhar bastante se Riquelme for contratado.
Fisicamente, o craque de 34 anos não está bem. Ele não entra em campo desde o dia 4 de julho, quando jogou a decisão da Libertadores contra o Corinthians.
O técnico Gilson Kleina não mostra empolgação com a possível chegada de Riquelme. Acha que será necessário um trabalho longo e árduo para colocá-lo em condições de jogo.
Por fim, os homens do marketing terão de criar planos que ajudem a pagar o meia.
Quanto a Román Torres, o clube aguarda uma resposta da reunião que o jogador teria ontem com o presidente do Millonarios, Felipe Gaitán, para tentar sua liberação. O dirigente colombiano não quer negociar o zagueiro panamenho com o Palmeiras.
A negociação com o lateral-esquerdo Márcio Azevedo continua. Ontem, o empresário do jogador, Sandro Becker, estava em São Paulo para tentar acelerar a transação.
Embora o Botafogo afirme que não facilitará a saída do lateral, o fato de o Palmeiras estar disposto a envolver alguns jogadores na operação pode facilitar o acordo.

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