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segunda-feira, 11 de março de 2013

'Estava meio triste, mas depressivo, não', afirma segurança de Chorão


Victor Augusto Mehl segurança do cantor Chorão (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)Victor Augusto Mehl segurança do cantor Chorão
(Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
O segurança Victor Augusto Mehl, que trabalhava com o cantor Chorão, encontrado morto na madrugada da última quarta-feira (6), passou os dias que antecederam a morte do cantor ao lado dele. Além disso, o funcionário conta como começou a relação de amizade entre os dois. Victor foi uma das pessoas que encontrou o cantor sem vida em um apartamento em São Paulo.

Segundo Victor, foi o segurança que pegou o papel e a caneta para Chorão compor a nova música da Banda Charlie Brown Jr., “Meu Novo Mundo”. O funcionário do músico conta como foi encontrar o corpo do amigo, e qual a importância de Chorão para ele. A amizade entre os dois cresceu de tal forma que Victor tinha a senha do e-mail do cantor e acessava a conta para passar as informações de quem entrava em contato com ele.

Leia abaixo a íntegra da entrevista com o segurança de Chorão. Assista, em vídeo, trechos da conversa.

G1 - Como você conheceu e começou a trabalhar com o cantor Chorão?
Victor Augusto - Um produtor dele era dono de uma casa noturna que eu trabalhava como segurança. Aí me chamaram para trabalhar para ele como segurança. Parece que tinha falecido um segurança pessoal dele. Eu comecei como segurança de palco, aí conforme a gente foi se conhecendo, ele falou para o segurança pessoal dele para eu ir viajar com eles. Aí comecei a andar com ele de avião. Nunca tinha andando de avião. Fomos nos aproximando, comecei a fazer coisas que não era de segurança normal. Fui absorvendo. Eu acordava o cara (Chorão), dava recados para a banda. O produtor foi mandando eu fazer as coisas com ele, e eu fui fazendo. Saiu esse produtor e fui fazendo o trabalho de segurança e produtor.

G1 - Essa proximidade sua era tão grande com ele a ponto de que você é que tinha que acordá-lo?
Victor - Eu era o braço direito e esquerdo dele. Porque depois de um tempo, ele começou a pegar muita confiança em mim. Além dos shows, eu passei a ficar com ele 24 horas. Não mais como segurança, mas como companhia para o cara, acaba virando 'brother', de trocar ideia em relação a tudo. Ele pedia conselhos. Às vezes eu pedia para ele fazer algo, no outro dia ele ia lá e fazia.
G1 - É verdade que você abria os e-mails dele?
Victor - A confiança era tanta que eu tinha a senha do e-mail dele. Eu entrava no iPad dele e entrava no e-mail dele para olhar.
G1 - Como ele era? Uma criança grande?
Victor - Ele era um bebezão. Mas era uma criança que mandava. Tinha poder, fama. Mas nunca abusou da fama. Ele era muito marrento e muito gente boa. Nunca usou o poder da fama para nada, sempre pedia, perguntava se podia.

G1 - E questão da imagem dele? Por ser uma pessoa muito querida, muito conhecida pelas pessoas, todo mundo ficava atrás dele. Ele tinha mania de perseguição?
Victor - 
Essa mania de perseguição não era assim de fã. Mania de perseguição era por causa desse vício maluco. Quando ele fazia as baladinhas dele, achava que todo mundo estava vigiando ele. Não podia ver um pontinho vermelho que achava que estava filmando ele. Quando a gente estava em algum restaurante e ele via gente com telefone perto dele, já achava que estavam filmando ele. Mas é normal hoje em dia. Todo mundo só se comunica por mensagens no telefone. Eu falava para ele ficar de boa, que não era nada. De tanto eu falar isso, ele falou que eu tava 'tirando' ele. Às vezes ele insistia muito e eu ia lá na mesa, perguntava se estavam filmando. Ele falava, 'pô estão me filmando e você não vai fazer nada'. Às vezes o cara era até gringo, nem sabia quem era ele. Às vezes ele até levantava e ia pedir desculpa para a pessoa. Era assim, meio tenso esse negócio de perseguição.
Victor Augusto Mehl segurança do cantor Chorão (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)Segurança se tornou amigo
(Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
G1 - E você estava sempre do lado dele. Como foram esses últimos dias essa convivência com ele?
Victor - 
Esses últimos dias estávamos de férias do Charlie Brown, mas eram férias dos shows só. Porque eu estava com o cara direto. Ele estava em São Paulo, em hotéis. Às vezes eu subia e descia três vezes por dia. Porque nesse meio tempo ele tinha brigado com Cleber, o nosso motorista, aí sobrou para mim. Qualquer coisa que ele precisasse ele me ligava. Água, comida.

G1 - Ele já estava meio depressivo nesses últimos dias?
Victor - 
Ele estava meio triste, depressivo não. A mídia gosta de vender as “paradas” erradas. Depressivo não. O cara estava tendo umas crises dele mesmo, mas nada de depressivo. Ele só estava em umas crises que ele tinha de vez em quando.

G1 - Ele se abria com você? Falava o que estava sentido?
Victor - A razão disso tudo era o amor. Ele amava muito a ex-esposa. Mas esse papo de que ela matou ele também não rola, isso não existe. Eu falava, Chorão, você tem que amar primeiro você, para depois amar alguém. Mas ele falava que amava muito ela. Mas eu falava pra ele reagir. As pessoas falam que a Grazi é culpada, mas eu fiquei com o cara (Chorão) e ela não é culpada de nada. O culpado é ele mesmo.

G1 - E o vício que ele supostamente tinha?
Victor - 
Quando eu conheci ele, ele já tinha esse vício. Mas ele nunca usou na minha frente. Como eu treino, faço jiu-jítsu, faço ferro, essa parada de respeito dele era muito da hora.

G1 - Como foram as últimas horas de contato com ele?
Victor - 
Eu fui a última pessoa a estar com ele. Eu tive o privilégio de ser o último a almoçar com o cara. Começou isso tudo no sábado, umas 2h da manhã ele me ligou. “Vitão, liga para o meu advogado porque o cara aqui da frente me colocou no Youtube”. Ele já sabia que eu ia pedir calma para ele, ele até já me cortava. A gente se dava muito bem por causa disso, porque eu sabia o meu espaço. Mesmo eu sendo muito amigo dele eu não podia contestar muita coisa porque o cara é o patrão. Infelizmente o cara é o chefe, então ele dizia “faz o que eu estou pedindo e acabou, não quero sua opinião”. Para não escutar uma graça dessa eu ficava na balança né. Ele falava chama o meu advogado porque esse vizinho está me filmando e colocou no Google. Ele tirou foto aqui loucão e colocou no Google.
 
G1 - Como foi? De sábado para domingo?
Victor - Liguei para o advogado, mas deu caixa postal, era 2h30 da manhã do domingo. Aí às 3h ele falou que queria ir para o hotel. Ele já estava mais calmo. Subi para São Paulo, fui no hotel que ele estava na Alameda Santos. Quando eu subi ele falou que queria sair do hotel. Aí ele não falou mais nada desse gringo que estava colocando ele na internet, porque ele sabia que era “brisa” dele e já não ficou esticando muito, porque no começo ele insistia. Até eu provar para ele que não era aquilo. No sábado ele falou que ia arrumar a mala e ia para o apartamento dele, já que estava gastando muito dinheiro com hotel. Deixei ele em um hotel na Vila Madalena. No domingo de manhã eu comprei umas coisas para ele beber, energético, cerveja, água e deixei lá. Aí ele falou que me ligava no dia seguinte, porque ele ia para Santos.

G1 - E como foram as horas seguintes?
Victor - 
À meia noite de domingo ele me ligou pedindo para eu subir e buscar ele. Aí ele estava mal na baladinha dele. Quando eu cheguei lá ele falou que não ia mais descer, mas pediu para eu ficar lá. Acho que ele queria mais a minha companhia para não ficar sozinho. Ele já estava na cobertura. Ele até falou que estava me explorando. Mas disse que eu estava ali presente em todos os momentos. Ele falou que ia descer mais tarde, aí eu desci na segunda-feira de manhã. Já ao meio-dia ele me ligou, me chamando para almoçar em São Paulo.

G1 - E você voltou para São Paulo?
Victor - 
Eu subi de novo na segunda. Era muito espontâneo, não era puxar saco. Eu ajudava ele. Aí ele começou a falar umas coisas meio loucas. Ele começou a colocar o tênis e eu falei para ele colocar a meia. Até já amarrei o tênis dele.
G1 - E quais são as coisas malucas que ele falava?
Victor - 
“O Vitão, e se eu morrer hein cara?” Ele era muito espírita e tinha umas coisas meio loucas. Aí no caminho ele foi tomando umas decisões. Ele sempre empurrava as coisas com a barriga, mas nesse dia ele pegou o telefone e ficou decidindo algumas coisas. Coisas relacionadas à banda e ao escritório dele. Falou com o financeiro, deu ordens para fazer moletons da roupa dele.

G1 - E depois disso ele falou mais alguma coisa?
Victor -
 Fomos almoçar e ele falou que queria abrir um negócio. Falou que ia abrir e me colocar para tomar conta. Pensamos no que dá dinheiro, mas ele disse que não queria nada vinculado com a imagem dele. “Tudo que eu faço repercute muito”, ele dizia. No restaurante ele quebrou um vinho. Parece que tudo acontecia com ele. Umas dez pessoas vieram falar com ele, e aí ele disse, “está vendo? é por isso que eu não quero nada vinculado à minha imagem. Se você tivesse quebrado o vinho não teria ninguém aqui”. Eu falei, é, mas você é o Chorão. Aí ele falou que ia comprar um posto de gasolina para eu tomar conta.

G1 - E você continuou o dia todo ao lado dele?
Victor - 
Acabamos de almoçar e eu fui até o hotel que ele estava antes para pegar as roupas que ficaram. Ele foi para o apartamento dele. Passei na conveniência e comprei umas bebidas e produtos de higiene para ele. Aí deixei lá no apartamento e fui embora, umas 6h da tarde de segunda-feira. Ele falou para eu pedir para o motorista buscá-lo na terça-feira ao meio-dia, que ele ia para Santos. Ele disse que ia para Nova York dia 10, então já ia ficar em Santos.

G1 - E como foi o dia seguinte?
Victor - 
Ao meio-dia o motorista começou a ligar lá na guarita do prédio, e o porteiro interfonava lá em cima porque ele não tinha telefone. O telefone dele era o meu telefone. Aí o motorista falou que foi lá às 14h bater na porta. Quando ele não tinha compromisso ele dava canseira para o motorista. O motorista me ligou e falou que ele não atendia. Eu disse que ele deveria estar dormindo e pedi para ele voltasse mais tarde, que ele ia me ligar. Deu 20h e ele me ligou de novo. A tarde começou a me dar uns negócios. Já pensei que aquilo estava estranho, o cara não me ligar, muito estranho.

G1 - Isso na tarde de terça-feira? O que você começou a sentir quando não conseguiu mais ter contato com o Chorão?
Victor - 
A tarde eu senti um frio na barriga muito estranho, porque ele não estava me ligando, e ele me ligava para tudo. Eu até tentei ligar para ele, mas deu caixa postal. Eu dei para ele um celular, mas ele nunca usava esse celular. Só tentei por desencargo de consciência.
 
G1 - E vocês insistiram em tentar falar com ele?
Victor - 
O motorista foi lá de noite e nada. Comecei a ficar preocupado e ele não me ligou. Estava sem comida, com pouca água. Isso porque o apê não tinha nada, não tinha despensa nem nada. Fui ver nas minhas coisas e achei uma chave, a chave dele era diferente porque a porta era blindada. Aí eu falei que ia subir. Fui para a academia treinar, mas não consegui, só pensando naquilo. Aí eu subi às 23h, mas fiquei quatro horas preso na Imigrantes porque teve acidente. Eu já estava sentindo um negócio tão ruim que eu falei que não ia lá sozinho e peguei o motorista.

G1 - Mas o que você estava pensando?
Victor - 
Eu já fui pensando em tudo. Muito estranho. Já estava trabalhando planos, se eu chegasse e visse ele lá no chão, para quem eu ligaria primeiro. Pensei em ligar para o advogado dele. Eu já estava com isso na cabeça. Quando eu coloquei a chave na fechadura parei um minuto. Eu e o motorista nos olhamos. Virei metade da chave e falei que estava com medo. Ficamos brancos. Mas falamos vamos lá e abrimos. Eu entrei para um lado e ele para o outro em direção à cozinha, quando eu ouvi o grito dele (do motorista). “Vitão, o cara está aqui no chão”. Aí eu comecei já a ficar mal. Olhei e vi o cara no chão. O motorista falou que ele estava morto e eu disse que era mentira.

G1 - E qual foi a sua reação?
Victor - 
A gente viu ele no chão e começamos a tremer. Demos a mão. Aí sentamos na escada que dá para o terraço e começamos a tremer e perguntar o que fazer. Aí eu fiz o que eu tinha premeditado já, liguei para o advogado e falei que o Chorão tinha morrido. Ele também começou a chorar. Eu falei que não sabia o que fazer, fiquei tremendo muito. Ele me orientou a ligar para o 190, mas nem liguei. Como tem uma delegacia quase ao lado do prédio eu fui lá. Os policiais ficaram até assustados com o jeito que eu cheguei. Falei com o delegado e disse que trabalhava com o Chorão do Charlie Brown, e que o cara estava morto lá no apartamento dele. Fomos para lá e aí começou tudo, foto aqui, foto ali e chamaram o Samu. Como o apê estava todo revirado, o cara do Samu falou umas besteiras dizendo que ele entrou em luta corporal com alguém, porque ele estava com as mãos machucadas. Ele achou que alguém invadiu lá, mas não tem como invadir porque a porta é blindada.
G1 - Como que estava o apartamento quando você entrou?
Victor - 
O apartamento estava todo quebrado. Não tinha móveis, mas ele quebrava paredes, todas as luminárias tiradas para fora. Eu até brincava com ele: "Você é cantor ou eletricista?", perguntava.

G1 - Mas ele era agressivo? Ele precisava descontar as coisas ruins que ele estava sentido?
Victor - 
Quando ele estava nas baladinhas dele, ele ficava bem “punk”. Não agressivo de bater, mas virava monstrão. Ele tinha uns picos e depois ele baixava. Eu ficava conversando com ele para tentar acalmar, oferecia água. Baixava mas depois voltava ao normal.

G1 - Quando você se deparou com a situação você imaginou que seria do jeito que foi?
Victor - 
A gente acha que as coisas só vão acontecer com o vizinho, mas acontece com todo mundo. Todo mundo está sujeito a perder alguém quando menos se espera. A gente sabe que vai morrer, mas o nosso cérebro é tão legal que não faz a gente pensar na morte.

G1 - Depois que ele morreu, você chegou a ver o e-mail dele?
Victor - 
Eu só abria quando ele pedia, mais nada.

G1 - Você imaginava que teria tanto repercussão a morte dele?
Victor - 
Não imaginava que a morte dele ia ter essa repercussão toda. Não imaginava o carinho que as pessoas têm por ele. Todo mundo que me vê deseja “meus sentimentos”, porque todo mundo sempre me via com ele. Ele tinha o maior conceito com todo mundo. Avô, pai, filho, menino de cinco anos chorando. Ele era referência para muita gente. Várias bandas de rock se inspiraram nele.

G1 - Qual a imagem que você tem do Chorão agora?
Victor - 
Um cara que trabalhou muito. Não tem uma música dele que não caiba um verso na vida de alguém. Ele deve estar lá em cima. Ele falava que “azul é a cor da parede da casa de Deus”. Ele deve estar do ladinho de lá, que ele tanto falava. Uma pessoa muito boa de coração. Pessoal via ele como marrento, mas o coração dele era maior que ele, mais sensível que cristal, “bebezão”.

G1 - Essa música dele, a última, “Meu Novo Mundo”. Você acha que ele já podia estar falando de alguma coisa do que aconteceu para ele?
Victor - 
A nova música dele, “Meu Novo Mundo”, fala da separação dele, fala muito disso. Se você prestar atenção, era um relacionamento que ele tinha. Quem escutar vai entender que é de marido e mulher, mas que estão distantes um do outro. Os dois se amam, mas o destino fez com que ele se separasse. Isso que a música diz.

G1 - E você estava junto quando ele escreveu a música?
Victor - Ele falou: “Vitão! Pega papel e caneta”. Era papelzinho de hotel, do criado mudo, eram vários. Ou papel amassado, guardanapo. Onde achava um papel escrevia a letra. Era pedacinho aqui, pedacinho ali, depois ele pegava uma sulfite e passava a limpo. Eu tive o privilégio de pegar papel e caneta para ele escrever essa letra.

G1 - O que fica de lembrança do Chorão para você?
Victor - 
Valeu “Choris”, valeu por tudo. Você vai ser sempre querido e lembrado. A minha vida toda tem um pedaço dele. Em tudo tem: no carro, na minha casa, em mim. Eu tenho orgulho mesmo. Valeu “Choris”, vai deixar saudades.
Morte
Morte de Chorão (Foto: G1)Morte de Chorão (Foto: G1)
Chorão foi encontrado morto em seu apartamento na Rua Morás, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (6). Ele tinha 42 anos. O músico foi visto desacordado pelo seu motorista, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No local a unidade de resgate constatou que ele já estava morto.
A Polícia Militar disse ter recebido um chamado às 5h18 para "verificação de morte natural em um apartamento". Chorão morava no 8º andar do edifício. Segundo a assessoria do vocalista, o estado de saúde do cantor era bom. O músico estava de férias e embarcaria para os Estados Unidos em breve.
O apartamento do cantor estava danificado. A polícia acredita que os danos foram feitos pelo próprio cantor, já que o corpo de Chorão foi encontrado com o dedo machucado e havia sangue no local. O delegado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que não acredita que Chorão tenha sido vítima de homicídio.
Histórico
O cantor e letrista liderava a banda que foi formada e estabelecida na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, na década de 1990. Em 15 anos de carreira, a banda lançou dez discos, segundo o site oficial do grupo. Paulistano, adotou a cidade de Santos desde a juventude, onde criou o Charlie Brown Jr..
O grupo vendeu 5 milhões de cópias. Além de vocalista e letrista, Chorão era o responsável pelo direcionamento artístico e executivo da banda. Em 2004, o álbum "Tâmo aí na Atividade” foi premiado com o Grammy Latino. No ano passado, o grupo lançou o álbum “Música Popular Caiçara”, com destaque para a música "Céu Azul".
Chorão foi o único integrante do Charlie Brown Jr que esteve em todas as formações da banda. O apelido é da adolescência. Quando ele ainda não sabia andar de skate, ficava apenas olhando os amigos. Um deles virou para Chorão e disse para ele "não chorar".
Roteirista do filme “O Magnata”, já realizado, e do longa metragem “O Cobrador”, em andamento, como empresário administrou marcas de skate e viabilizou a realização de grandes eventos de skate no Brasil, além de manter o Chorão Skate Park em Santos.

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