A Polícia Militar (PM), em diligências pelo condomínio Villaggio 3, localizou dois suspeitos de furtar joias e bijuterias de duas residências do local, na última semana. Willian Rafael da Silva, 23 anos, foi encontrado em uma construção do residencial, onde trabalhava como pedreiro. A partir dele, a polícia chegou a outro suspeito, de 29 anos, que também trabalha no condomínio como pedreiro e teria participado da ação.
O tenente Lucas Freitas, comandante da Base Comunitária de Segurança Sul, conta que Willian foi encontrado trabalhando em uma residência, no momento em que a PM realizava diligências pelo local, na manhã de ontem, após denúncia anônima. “Ele foi abordado e indagado sobre o furto e acabou confessando que furtou as joias e bijuterias da casa em que estava trabalhando”, contou Freitas.
Os policiais resolveram então seguir até a residência do acusado, na quadra 1 da alameda Copérnico, Parque Roosevelt. Lá encontraram o outro suspeito de participar da ação. Em um dos quartos da casa, foram localizadas algumas das joias e bijuterias furtadas em duas oportunidades: na quarta e na sexta-feira da semana passada. “Eles furtaram as duas casas em que estavam trabalhando como pedreiros”, acrescentou.
Ação
No histórico do boletim de ocorrência (BO) consta que os jovens agiram da mesma maneira nas duas ações: entrando pelas janelas. Ambos foram detidos e encaminhados ao Plantão Policial, mas apenas Willian permaneceu preso, por se tratar de procurado da Justiça por tráfico de drogas. O outro foi qualificado como parte no caso, prestou depoimento e foi liberado.
As duas vítimas, que são vizinhas, compareceram à delegacia e reconheceram o restante das joias e bijuterias encontradas na residência onde moram os acusados. A reportagem do JC tentou encontrar o síndico do condomínio para tratar do assunto, mas foi informada pela empresa que administra o residencial que nenhuma informação será prestada à imprensa.
Outros casos
Apesar da intenção dos condomínios fechados de oferecer segurança a seus moradores, cada vez mais eles têm sido alvos de criminosos. O último caso noticiado pelo JC, em dezembro do ano passado, foi uma tentativa de roubo a um condomínio residencial localizado na Vila Samaritana, em Bauru.
Na ocasião, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu diversos integrantes de uma quadrilha acusada do crime e também de ter sequestrado, posteriormente, um casal na zona rural de Bauru.
Outro caso que ganhou repercussão foi um “arrastão” que aconteceu no Residencial Tívoli 1, em 2011. Uma operação conjunta entre as polícias de Jaú, São José do Rio Preto e Londrina prendeu uma quadrilha especializada no crime que também teria agido nesse condomínio.
Fonte: jcnet.com
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